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Altamente regulado, vencendo desafios constantes de compliance, o setor Financeiro manteve dentro de casa o desenvolvimento de soluções, gerenciamento de data centers, entre outras atividades para garantir a proteção de dados estratégicos. Até que o digital invadiu o mercado, acelerou a inovação e impôs mudanças nesse tradicional traçado.

Pressionados pela sociedade cada vez mais digital, atores do ecossistema Financeiro, em especial os bancos, vêm flexibilizando seus modelos de negócios, abrindo portas para parcerias com empresas fornecedoras de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC para minimizar custos, agilizar entregas de produtos inovadores e focar no negócio.

O Banco do Brasil está na fase de estudos para avaliar possíveis demandas e oportunidades de negócios com a parceria do integrador de solução. “Avaliamos perfis profissionais com conhecimentos em tecnologias inovadoras aliadas aos negócios do banco para escolher fornecedores”, diz Pedrita Reine, gerente de Soluções na Estratégia do Fornecimento de TI do Banco do Brasil.

Para Glória Guimarães, vice-presidente da Unidade de Negócios de Financial Services da Capgemini, os integradores de sistemas passaram a desempenhar papel de colaboração com o negócio. “Em alguns casos, dividem o risco e a receita de novas soluções desenvolvidas em parceria, com a colaboração entre as instituições financeiras e as fintechs na distribuição e vendas de produtos bancários”, relata. Nesse redesenho, ganha vantagens o parceiro que tem conhecimento sobre o mercado Financeiro, seus processos, desafios e necessidades.

Marco Stefanini, CEO global e fundador da Stefanini, também avalia que hoje o maior trunfo para o ingresso nesse setor é o conhecimento do negócio. “Além disso, ter pacotes de soluções digitais comprovadas e experiência são pontos importantes. Hoje, os bancos estão mais abertos a contratar soluções, porque é muito caro o custo de manutenção de um sistema. É maior do que o custo do desenvolvimento de sistemas”, acrescenta Stefanini.

Raul Rocha, vice-presidente da Qintess, empresa gerada da união do grupo Cimcorp e Resource, diz que, de fato, pesa mais o conhecimento especializado no negócio, no core business dos clientes. “Para comprovar isso, as empresas de TIC precisam ter cases que demonstrem sua capacidade de atendimento ao setor, além de simplesmente mostrarem conhecimento em uma ou outra tecnologia.” E alerta: “O modelo de entrega precisa incluir especialistas de negócios, pois a área financeira possui muitos produtos e linhas de serviços”. Os fornecedores de tecnologia precisam ter profissionais que conheçam essas ofertas, ou seja, que possuam especialização não apenas no setor Financeiro, mas também nos diferentes negócios que esse segmento oferece.

No Banco do Brasil, a especialização do parceiro é outro aspecto relevante e precisa ser comprovada. “Os prestadores de serviços têm de desenvolver suas habilidades e competências em tecnologias inovadoras, com a aplicação em produtos e serviços, para que o setor Financeiro tenha as melhores soluções e ferramentas”, orienta Pedrita. Desta forma, impulsionam o crescimento dos negócios digitais, o que resultará no aumento da rentabilidade e na redução de custos.

Soluções que ajudem as instituições financeiras a manter a conexão com os clientes são importantes nesse momento e, a demanda para um integrador contribui para que o setor fortaleça essa meta. “O digital já era uma realidade nesse mercado, mas teve de acelerar nesse novo cenário de isolamento social, para conter a Covid-19. O trabalho dos parceiros contribui para ajudar a sustentar o digital e a integrar as diversas atividades de diferentes cadeias produtivas”, avalia Paulo Marcelo, CEO da Solutis.

Publicado por  InforChannel