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Em ensaio para o Drex, Solutis cria moeda digital própria

Buscando antecipar problemas e os desafios a serem enfrentados com o novo real digital – Drex, a Solutis criou uma moeda digital própria, para dominar o tema Digital Assets e compartilhar conhecimento entre os seus profissionais. O objetivo final é que eles possam compreender complexidades, regras e possibilidades que envolvem o Real Digital.

A experiência prática dos profissionais serve também para preparar a Solutis como um habilitador de inovação para atender seus clientes, que possivelmente serão desafiados pela evolução da CBDC (Central Banking Digital Currency) brasileira.

“Sabemos que o Drex chega para facilitar e agilizar transações, simplificar a rastreabilidade do dinheiro e fomentar a inovação a partir dos incontáveis novos usos que poderão ser dados à moeda”, afirma Paulo Marcelo, CEO da Solutis. “Com tudo isso, vêm muitos desafios e possibilidades de novos negócios para empresas de todos os setores. Nossa proposta com experiência nas tecnologias em torno da moeda digital é antecipar demandas e assegurar que tenhamos conhecimento aprofundado para propor as melhores soluções aos clientes”, diz.

Tratada internamente como Sol Digital, a moeda digital da Solutis permite a exploração das principais tecnologias que o Banco Central está usando nos laboratórios do Drex, incluindo Hyperledger Besu para blockchain, a linguagem Solidity e o padrão ERC20, esses dois últimos utilizados no desenvolvimento de Smart Contracts. “A utilização dessas tecnologias em um cenário real também permite aprendizado em arquiteturas para aplicativos descentralizados (Dapps), Web3 e integração com o ecossistema de aplicações já existentes”, comenta Marx Correia, Arquiteto de Soluções da Solutis.

Paulo Marcelo lembra que toda inovação possui três fases – a da geração, disseminação e absorção. “Segundo o Banco Central, o Drex deve entrar em operação em 2024. Com a moeda digital própria, a Solutis fortalece seu potencial de apoiar o mercado na disseminação e absorção dessa inovação”, afirma. Para isso, diz o CEO, uma equipe multidisciplinar vem trabalhando para compreender, internalizar e democratizar esse conhecimento. O objetivo é entender as regras do Banco Central, as possibilidades dessas tecnologias e a aplicabilidade em soluções para os clientes.

“Junto do Drex vivemos o fenômeno do Embedded Finance, uma tendência global através da qual toda empresa ou organização pode ir além de sua área de atuação para tornar-se um banco, potencializando o relacionamento com seus consumidores por meio de ofertas de produtos financeiros cada vez mais sofisticados”, analisa Paulo Marcelo. “Como parceiro que acelera a transformação digital dos nossos clientes, precisamos nos antecipar às possibilidades de negócios que a chegada do Drex e do Embedded Finance trarão. Mais do que conhecer essas possibilidades, queremos estar prontos para apoiar o mercado na criação de novos produtos digitais.”

Conhecimento na prática

Além de desenvolver conhecimento técnico e de negócio entre os profissionais diretamente envolvidos no projeto da moeda digital, essa iniciativa quer ampliar o conhecimento sobre o tema para outras áreas da companhia. “A proposta é ter o maior número de pessoas capacitadas para esse novo cenário, seja na área técnica, de negócios, suporte, pós-venda ou comercial”, detalha Paulo Marcelo.

Para isso, a empresa está estruturando um programa de premiação, especialmente pensado para engajar os Soluters, como são conhecidos os colaboradores da empresa, na utilização do Sol Digital. O projeto incluirá a distribuição da moeda em forma de bonificações, resgate do valor e um marketplace para que o Soluter possa comprar itens disponíveis. “Utilizaremos processo de gamificação para estimular o uso da moeda interna”, diz Eliseu Santos Arquiteto de Soluções da Solutis, acrescentando a importância de promover a cultura de desbravar tecnologias emergentes, e despertar, especificamente nesse projeto, o interesse para a tecnologia das moedas digitais.

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