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Hiperautomação Rocks!!!
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As tais plataformas de experiência digital (DXP)
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O consumidor trouxe um novo mindset para as gôndolas. E para todas as empresas. São às mudanças que chamamos de transformação digital. O que as empresas de varejo estão passando a compreender melhor é que seu maior trunfo em meio à concorrência é o próprio mindset do consumidor. E suas preferências, e seus desejos, e seu comportamento, e seu perfil. Ou seja: informação. O varejo tem de ser DATA CENTRIC para que o consumidor esteja realmente no centro de tudo.

Com essa percepção as empresas de varejo e de bens & consumo, passam realmente a investir na criação valor a partir da análise desses dados, utilizando-os de maneira inteligente e, dessa maneira, desenvolvendo insights, novos produtos, novas experiências. Foi assim, por exemplo, que a Amazon projetou e lançou sua loja física de livros, a Amazon Bookstore. Tudo baseado em dados de sua loja de livros online.

Não obstante, quando se falava de planejamento e objetivo, algumas lacunas permaneciam. Que diabos ocorreu, então? Muito bem: a quantidade e a complexidade desses dados explodiu em dispositivos móveis, mídias sociais e IoT, certo?

O problema é esse tipo de ação gerou dados em excesso e demasiadamente estruturados, levando a lentidão e imprecisão nas análises. no entanto, algumas empresas definitivamente fizeram sua lição de casa e realizaram e compreenderam a importância de controlar esses dados – e fundamentaram suas organizações sob a premissa de criar valor a partir dessas informações.

O resultado? Inovaram, cresceram e lucraram – e se, a esta altura você imaginou que falamos da Amazon e Walmart, então acertou em cheio.

Como Amazon e Walmart estão encarando a jornada Data Centric

Saber lidar com as informações e manter o foco na experiência, confiança e conveniência para o cliente fez com que a Amazon se tornasse um dos mais emblemáticos cases de sucesso em toda a história corporativa mundial.

E com o Walmart – que continua a inovar e a crescer – não é diferente. Muito bem: o que diferencia essas duas empresas? Bem, o fato é que sob o Sol não há nada novo e, a grosso modo, isso significa que alguns aspectos são imutáveis (e até um pouco óbvios, na verdade):

  • conhecer o cliente;
  • localizar-se de forma conveniente ao cliente;
  • dispor das mercadorias desejadas pelos clientes;
  • tratar a todos, sejam funcionários, fornecedores ou – não por acaso – clientes com respeito e empatia.

Então, qual é o segredo? Simples: associar esses fundamentos monolíticos à captura, gestão e aplicação analítica de dados em praticamente todas as funções de varejo. Ou seja, fazê-las trabalhar em função dessas informações.  Parece difícil? Mas não é. Isso significa colocar o cliente no centro da estratégia, desenvolver experiência e reestruturar o operacional.

Desnecessário dizer que cada uma dessas ações deve ser norteada pela análise dos dados, certo?

Inovação

A partir do momento em que todos os recursos em uma organização se integram para estabelecer um fluxo contínuo de dados, a capacidade de tomar decisões mais ágeis e inteligentes com vistas a uma estratégia de longo prazo – e até mesmo mesmo orientar interações com o cliente em tempo real – torna-se completamente factível.

E não é necessário difícil perceber que organizações de varejo centradas em dados possuem enormes vantagens competitivas por meio de ganhos sustentáveis, novas fontes de receita, obtêm mais lucratividade e, ao se anteciparem às tendências por meio de análise de informações, desenvolvem uma espécie de blindagem refratária aos movimentos inovadores da concorrência.

E tudo isso se baseia na lealdade do cliente!

Excelência organizacional

Empresas de varejo centradas em dados simplesmente reformulam segmentações demográficas, comportamentais e de atitude – e as conclusões são aplicadas em todas as interações com o cliente. Vale ressaltar que esse é um processo constante e dinâmico que, para todos os efeitos, eleva sobremaneira os níveis de engajamento e aquisição.

Para que isso seja possível, porém, o desenvolvimento e a aplicação constante (mesmo que em caráter experimental) de modelos preditivos fazem com que a personalização se torne ainda mais acentuada, imprimindo relevância à marca.

Evidentemente, para que essas estratégias logrem êxito, é preciso que se compreenda o envolvimento histórico do cliente por meio da análise de seus dados – e esse pode ser o fiel da balança na hora de identificar o momento da decisão de compra.

Ou seja, contextualizar esses elementos traz a compreensão do momento da tomada de decisão – e, claro, uma boa vantagem em relação à concorrência. Afinal,  a lealdade do cliente se desenvolve por meio de uma complexa combinação de qualidade em produtos ou serviços e, claro, na experiência.

Conclusão

Para manter a competitividade no varejo, portanto, é necessária a compreensão de que o principal ativo no segmento sempre serão os dados. Obviamente, para entender e prover a sua única razão de ser: o consumidor. Portanto, empresas e organizações mantêm essas informações no centro de estratégias de negócios e dos recursos operacionais, sem desprezar qualquer uma delas.

Trocando em miúdos: dados unificados e gerenciados para que gerar insights que direcionam a tomada de decisão em empresas e organizações são fundamentais nestes tempos de disrupção tecnológica – e também para enfrentar as intempéries da concorrência cada vez mais acirrada no mercado de varejo.